A nova taxionomia da propaganda eleitoral na televisão
Artigo
A nova taxionomia da propaganda eleitoral na televisão
Albuquerque, Rodrigo da Silva | 2017
Resumo
Tem-se propagado por todo o Brasil, que as ultimas reformas eleitorais modificaram
substancialmente a forma de se fazer campanha. Encerrada as eleições, podemos
afirmar com convicção de que essa premissa que embasa essa afirmação é correta.
De fato, mudou-se a forma de se fazer campanha no Brasil. A propaganda eleitoral
de rua na maior parte das cidades praticamente fora extinta, restringindo-se apenas
a eventos específicos. O número de militantes diminuiu, assim como o número de
carros de som, bandeiras e adesivos. Os cavaletes, as pinturas em muros, as placas e
os bonecos foram abolidos. Dentre tamanhas modificações destacamos ainda a proibição
do financiamento empresarial das campanhas eleitorais, a obrigatoriedade de
definição de limites de gastos pelo Tribunal Superior Eleitoral, o atraso do calendário
eleitoral e a flexibilização das pré-campanhas. Um dos principais desafios do Direito
Eleitoral significa otimizar o exercício da cidadania, garantindo uma maior interlocução
entre os candidatos e a sociedade civil, outorgando uma maior legitimidade ao pleito
eleitoral. Tais mudanças otimizaram esse diapasão? Há de se indagar! Para se chegar
a tal resposta, precisamos ultrapassar todas as formas apresentadas, adentrando na
propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que também sofreu o impacto das reformas
eleitorais. Nesse sentido, o presente artigo, objetiva, por linhas simples, analisar
o impacto da minirreforma eleitoral na propaganda eleitoral na televisão e no rádio em
contrassenso ao desinteresse na sociedade em participar do processo eleitoral.
Assunto(s)
Propaganda eleitoral; Televisão; Reforma política; Campanha eleitoral; Financiamento; Gastos eleitorais; Direito eleitoral; Sociedade civil; Candidato a cargo eletivo
Outros assuntos
Reforma eleitoralReferência
ALBUQUERQUE, Rodrigo. A nova taxionomia da propaganda eleitoral na televisão. Revista de Estudos Eleitorais, Recife, n. 1, p. 29-36, 2017.
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