A política de cotas na América Latina como impulsora da representação feminina na Câmara baixa
Artigo
A política de cotas na América Latina como impulsora da representação feminina na Câmara baixa
Silva, Ellen da | Harvey, Isadora Lopes | 2016
Resumen
Nos anos 1990, a pressão externa da comunidade internacional, combinada com a pressão interna dos movimentos feministas,
gerou ambiente propício para a reflexão de políticas públicas sobre igualdade de gênero em diversos países latino-americanos.
Neste contexto, foi gestada a política de cotas legislativas para inclusão de mulheres na política institucional na região. A política
de cotas, que teve início na Argentina de 1991, foi implementada nos anos que se seguiram em mais 14 países. É nesse sentido, e a
partir de literatura atinente, que o presente trabalho expõe os processos em torno do surgimento de cotas legislativas; assim como
seus principais resultados e desafios na mencionada região. A relevância desta empreitada reside na necessidade por um diagnóstico
atualizado sobre cotas, em nível regional. Ainda que haja vasta literatura sobre o tema, em sua maioria, versam sobre experiências
nacionais. Os resultados encontrados no decorrer deste trabalho apontam que, de modo geral, a representação feminina cresceu nos
parlamentos da região. No entanto, aponta também a discrepância de intensidade entre cada país, assim como a predominância de
sucesso em democracias que contam com mandatos de posição, magnitude em distrito eleitoral maior e listas fechadas e bloqueadas. During the 1990s external pressure from the international community along with internal pressure from feminist groups
created an environment ripe for reflection about public policy as it relates to gender equality in several Latin American countries.
It is within this context that many Latin American countries adopted legislative quotas for the inclusion of women in institutional
politics. The first country to adopt the measure within the region was Argentina in 1991, followed by 14 other Latin American
countries. With this in mind and based on the relevant literature, the study at hand explores the ways in which legislative quotas
emerged as well as their main results and challenges in the region. The importance of this endeavor relies in a recent regional diagnosis
about quotas. Although there is a vast literature on the topic, it normally consists only on national experiences. The results
show that, in general, female representation grew in the parliaments, albeit with varying intensity. Furthermore, the results also show
that democracies with mandate of position, larger electoral districts, and closed or blocked lists had more success increasing female
representation. En los años 1990 la presión externa de la comunidad internacional combinada con la presión interna de los movimientos
feministas generó un ambiente propicio para la reflexión de las políticas públicas sobre la igualdad de género en diversos países
latinoamericanos. En este contexto fue gestada la política de cuotas legislativas para la inclusión de las mujeres en la política institucional
en la región. La política empezó en Argentina en el 1991, y en los años que se siguieron fue implementada en más 14 países.
Debido a esto, a partir de la literatura del tema, el presente trabajo expondrá como surgieron las cuotas legislativas, sus principales
resultados y desafíos en la región. La relevancia de este ejercicio está en hacer un diagnóstico reciente y regional sobre las cuotas.
Además de existir una vasta producción académica sobre el tema, generalmente ésta refiera las experiencias nacionales. Los resultados
enseñan que, de modo general, la representación femenina creció en los parlamentos de la región, pero en intensidades muy
distintas, obteniendo más éxito en las democracias que cuentan con el mandato de posición, la magnitud de distrito electoral más
grande y la lista cerrada y bloqueada.
Materia(s)
Cota; Mulher; Parlamento
Outros assuntos
América LatinaReferência
SILVA, Ellen da; HARVEY, Isadora Lopes. A política de cotas na América Latina como impulsora da representação feminina na Câmara baixa. Revista Eletrônica de Ciência Política, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 55-67, 2016.
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