Redefinições do poder coronelístico na década de 50 : o caso Chico Heráclio
Outro
Redefinições do poder coronelístico na década de 50 : o caso Chico Heráclio
Vilela, Márcio Ananias Ferreira | 2003
Resumo
Procura entender como na década de 50 o poder coronelístico se mantém forte e atuante no cenário político pernambucano. Já com a República Velha amplia-se o número de votos que assume crescente e imprescindível importância dentro do novo sistema representativo e seu essencial controle é realizado por chefes locais - os coronéis - que compõem a política dos governadores. Falar em coronelismo na década de 50 é ser anacrônico, no entanto, ao pesquisarmos alguns periódicos desse momento iremos encontrar no interior pernambucano (Limoeiro e alguns municípios circunvizinhos) a presença marcante do coronel Chico Heráclio do Rêgo. Ao analisar as inúmeras entrevistas e reportagens podemos Visualizar sua vasta influência sobre a população local e controle sobre milhares de votos conferindo-lhe poder e prestígio na política estadual. Compreender o domínio do coronel Chico Heráclio nessa década é também buscar modificações do poder coronelístico num período de grandes avanços capitalistas e crescente urbanização. Apesar de o presente estudo ser uma análise do caso Chico Heráclio com suas particularidades é também passivo de generalizações a um nível mais amplo, pois nesse período podemos constatar a presença de inúmeros coronéis remanescentes da República Velha.
Outros assuntos
CoronelismoReferência
VILELA, Márcio Ananias Vilela. Redefinições do poder coronelístico na década de 50: o caso Chico Heráclio. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 22., 2003, João Pessoa. Anais [...]. São Paulo: Associação Nacional de História, 2003. p. 1-7.
-
visualizar
2003_vilela_redefinicoes_poder_coronelistico.pdf
-
visualizar
qr_code_bdtse3962.jpg
Este item está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.